Qual a importância da experiência do colaborador? Confira!

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Investir na experiência do colaborador é uma forma de cuidar do capital humano e conquistar melhores resultados e muito mais inovação para a empresa. Esse assunto está tão em alta que existem até mesmo profissionais especializados em employee experience.

Mas afinal, como esse tipo de visão pode ser aplicado na prática dentro das organizações? Mais do que palavras bonitas na cultura organizacional, o foco na experiência e satisfação dos funcionários precisa ser implementado no dia a dia da companhia.

Neste post, explicaremos melhor o que significa o conceito, qual a importância da experiência do colaborador e 5 dicas práticas para implementar. Confira!

O que é a experiência do colaborador?

Também conhecida como employee experience (EX), trata-se de um conceito que busca entender, por meio do ponto de vista dos funcionários, como é trabalhar na empresa.

A ideia é expandir a visão da gestão sobre tudo o que o colaborador vê, sente, aprende e faz dentro da organização e utilizar essas informações de forma estratégica para garantir melhorias nos processos e uma gestão de pessoas mais eficiente.

Dessa forma, a experiência do colaborador mapeia todos os pontos de contato entre empresa e profissional, antes, durante e depois dele passar pela organização. Nesse sentido, a experiência pode ser estruturada a partir dos seguintes fatores:

  • Atração e recrutamento;
  • Onboarding;
  • Motivação e engajamento;
  • Treinamento e desenvolvimento;
  • Atuação;
  • Demissão;
  • Referências de ex-funcionários.

Investir na experiência do colaborador é uma forma de reconhecer e valorizar os talentos da empresa, entendendo-os como ativos importantes para a organização e não apenas como números ou recursos.

O Índice de Experiência do Colaborador

Para auxiliar as empresas a medirem esse indicador, a IBM, em parceria com a Globoforce WorkHuman Research Institute, desenvolveu o Índice de Experiência do Colaborador (Employee Experience Index).

O estudo foi divulgado como “uma nova medida global do ambiente de trabalho e seus impactos” e traz alguns dados que enriquecem o entendimento sobre a importância do EX. Entre as informações trazidas, é apontado que empresas que estavam no TOP 25 do Índice, apresentaram 23% mais chances de alcançarem altos níveis de performance no time.

Além disso, o estudo também trouxe um framework que auxilia na mensuração do indicador e conta com 5 dimensões:

  • Sentimento de pertencimento: o quanto o colaborador se sente parte do time;
  • Propósito: o quanto o colaborador sente que seu trabalho é importante e tem valor para a empresa;
  • Realização: o quanto o colaborador reconhece que sua performance impacta no sucesso das entregas;
  • Felicidade: a satisfação geral do colaborador em executar o seu trabalho;
  • Vigor: o nível de empolgação dos colaboradores com a empresa.

5 práticas para melhorar a experiência do colaborador

Algumas práticas simples podem ajudar a empresa a melhorar a experiência dos colaboradores do ambiente de trabalho, promovendo mais satisfação ao time. Confira, a seguir, 5 atitudes que o RH pode implementar para conquistar esses resultados.

1. Ofereça oportunidades

Ambientes de trabalho limitantes e engessados, onde o colaborador não vê perspectivas de crescimento, acabam minando a motivação dos profissionais e desanimando-os.

Por isso, é importante que a cultura da empresa seja aberta para o crescimento, reconhecendo esforços e oferecendo oportunidades com base no mérito e no valor entregue por cada profissional.

2. Foque na comunicação

É essencial que a empresa esteja aberta para ouvir as percepções e opiniões do time ao longo de todo o ano, e não apenas durante os períodos de pesquisas de satisfação. Para tanto, crie um canal de diálogo e promova ambientes de discussão em que os profissionais se sintam seguros para compartilhar ideias.

Além disso, é fundamental implementar pesquisas que ajudem a mensurar a experiência do funcionário sobre diversos aspectos, como pesquisas de clima, de satisfação, de cultura e de engajamento.

3. Invista em capacitação

Investir na capacitação e no desenvolvimento dos profissionais do time é uma forma de mostrar para eles que a empresa valoriza seu crescimento e acredita em seu potencial.

O ideal é que a gestão do conhecimento tenha o conceito de lifelong learning, ou seja, um aprendizado contínuo que acontece durante toda a jornada do colaborador, trazendo treinamentos tanto para as hard quanto para as soft skills.

4. Seja flexível

A flexibilidade suaviza a rotina operacional e traz mais leveza para as relações, minimizando o estresse, melhorando a saúde mental dos profissionais e possibilitando uma melhor conciliação entre trabalho e vida pessoal.

Existem diversas formas de inserir essa flexibilidade no ambiente de trabalho. Alguns exemplos são o modelo home office ou as jornadas mais flexíveis, sem um horário preestabelecido de chegada e saída.

Independentemente do modelo escolhido, o objetivo é permitir que os colaboradores, dentro de seus limites, determinem a forma de trabalhar quem mais faz sentido para o seu perfil.

5. Ofereça benefícios corporativos

Para as gerações mais novas, a remuneração financeira e os benefícios corporativos oferecidos pela empresa são elementos-chave para a tomada de decisão. Por isso, organizações que têm benefícios flexíveis como diferenciais são vistas como melhores lugares para se trabalhar.

Uma pesquisa realizada pela Glassdoor mostra que 60% dos entrevistados afirmam que os benefícios são um fator importante na hora de avaliar uma nova oferta de trabalho. Dessa forma, eles podem fazer diferença tanto na atração dos talentos quanto na retenção.

Qual a importância da experiência do colaborador para os negócios?

Quando a experiência do colaborador é colocada como prioridade na gestão, a empresa obtém diversos benefícios. Entre os principais, podemos listar:

  • Retenção de talentos e redução de turnover;
  • Melhora na gestão de tempo;
  • Aumento do engajamento;
  • Melhora no clima organizacional;
  • Potencialização dos resultados.

Quem é responsável pela experiência do colaborador?

O foco na experiência dos funcionários é algo que deve fazer parte da cultura organizacional e envolver toda a empresa. Assim, é preciso alinhamento e colaboração dentro e fora do RH.

Sabemos que o setor de Recursos Humanos é quem deve tomar a frente nessa iniciativa. No entanto, é essencial que essa perspectiva seja alinhada também com as lideranças e a diretoria. Somente quando toda a gestão estiver envolvida nessa prioridade, será possível recolher os melhores resultados do capital humano.

Exemplo de ações práticas para investir na experiência do colaborador

O foco na experiência do colaborador não pode ser algo que está apenas na cultura e não reflete no dia a dia. No entanto, nem sempre é fácil entender qual tipo de experiência e ações devem ser feitas para isso.

Então, tente fazer com que os colaboradores se sintam ouvidos, valorizados e confiantes com a companhia. Para isso, a gestão pode implementar algumas ações práticas:

  • Trabalhe em uma comunicação empática, inclusiva e convidativa;
  • Reveja as políticas da gestão e como elas impactam na satisfação dos profissionais;
  • Desenvolva programas voltados para o bem-estar e a saúde física e mental dos colaboradores;
  • Crie pesquisas e estudos para mensurar o engajamento e a satisfação do time.

Como medir a experiência do colaborador?

Para mensurar os resultados de seus esforços em melhorar a experiência do colaborador é possível utilizar os indicadores de desempenho ou KPIs. Trata-se de métricas que vão ajudar o RH a entender se as ações estão indo na direção certa ou se é preciso rever atitudes.

Alguns indicadores que podem ajudar a embasar a tomada de decisões são:

  • Satisfação;
  • Bem-estar;
  • Retenção;
  • Absenteísmo;
  • Engajamento;
  • Produtividade;
  • Recrutamento;
  • Promoções internas.

Para ter uma visão completa do cenário, é crucial que o RH cruze diferentes indicadores. Aqui, medir isoladamente o índice de turnover, sem considerar a produtividade e o engajamento, por exemplo, pode acabar trazendo percepções equivocadas sobre a satisfação e a experiência do time.

Sendo assim, é válido levantar o máximo de informações possíveis e cruzar os dados com o auxílio de uma ferramenta tecnológica.

Como a tecnologia ajuda a melhorar a experiência do colaborador?

A tecnologia é uma grande aliada para melhorar a experiência do colaborador dentro das organizações. Hoje, com um software completo, é possível mensurar os indicadores de RH, cruzar dados e centralizar todas as informações e recursos em um único sistema.

Além disso, esse tipo de ferramenta possibilita que o setor agilize e automatize diversos processos, garantindo mais tempo para que o RH possa focar naquilo que realmente importa: as pessoas.

Uma melhor gestão de tempo possibilita a realização de pesquisas e avaliações de desempenho constantes e periódicas, que embasam a tomada de decisões e ajudam a direcionar melhor os esforços da companhia.

Ademais, a tecnologia pode ajudar, e muito, na comunicação entre empresa e colaboradores, tornando a troca de informações mais fluida e livre de ruídos que podem gerar interpretações dúbias.

Por fim, com ferramentas como o Profiler, a solução de mapeamento comportamental da Sólides, é possível conhecer a fundo os colaboradores da empresa e realizar uma gestão de pessoas personalizada e bem direcionada, garantindo profissionais mais engajados e uma melhor experiência.

Como vimos, a experiência do colaborador é um indicador importante dentro das organizações, que deve ser mensurado de perto e fortalecido por meio das ações do RH. Para auxiliar na tomada de decisões, é possível utilizar ferramentas tecnológicas como o Profiler.

Quer conhecer melhor essa solução e entender como ela funciona? Acesse o site e fale com um de nossos especialistas.

Fonte: Portal RH

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